Como já sabemos Espanha é o nosso principal parceiro comercial, mas a balança está muito desiquilibrada para o lado espanhol. No ano passado importámos 15,1 mil milhões de euros do país vizinho e exportámos 8,3 milhões mil milhões, o que significa que a taxa de cobertura das nossas exportações foi de 55%. Em termos de exportações crescemos 35,7% e atingimos a sétima posição no ranking dos maiores fornecedores do país vizinho, à frente dos EUA.
A economia espanhola tem sido das mais pujantes da União Europeia nos últimos anos e cresceu em 2005 3,4%. Em termos de PIB per capita as regiões de Espanha apresentam uma disparidade que vai desde 0s 24.584 euros na Comunidade de Madrid até 12.173 na Estremadura. As regiões que fazem fronteira com Portugal encontram-se entre as mais pobres de Espanha, Estremadura, Andaluzia e Galiza. O rendimento disponível bruto das famílias espanholas, é de um modo geral, muito superior ao da generalidade das famílias portuguesas. Apenas Lisboa está ao nível das regiões do Norte de Espanha, incluindo Madrid.
Já no que se refere ao investimento directo espanhol em Portugal, este diminuiu, em termos brutos, de 909 milhões de euros, entre Janeiro e Março de 2005, para 620 milhões, ou seja menos 31,8%. Entretanto, o investimento português em Espanha caiu, em termos brutos, de 147 milhões de euros nos primeiros três meses de 2005 para 134 milhões em igual período deste ano, ou seja menos 9,1%. Em termos líquidos o deseinvestimento português em Espanha acelerou 42%, passando de -41,3% milhões de euros no primeiro trimestre de 2005 para -58,6% milhões nos primeiros três meses deste ano.
Em relação ao número de empresas espanholas presentes em Portugal sabe-se que são cerca de 3000, 287 das quais têm uma facturação anual superior a seis milhões de euros. Estes dados foram disponibilizados pela consultora espanhola DBK, a qual efectuou um estudo em Março último.
Em sentido inverso são mais de 300 as empresas portuguesas a trabalhar em Espanha. No entanto, a entrada de sociedades portuguesas no país vizinho sempre foi difícil. Os empresários têm-se queixado de dificuldades nas privatizações e outros concursos públicos e mesmo na oferta de produtos no mercado do país vizinho, o que levou o anterior Presidente da República, Jorge Sampaio, a lavrar o seu protesto contra essa situação durante uma deslocação a Espanha, em finais de 2003.
O turismo é um dos sectores mais importantes dos dois países. Em Portugal representa 8% do PIB e perto de 10% do emprego. Espanha tinha em 2003 1,451 milhões de camas hoteleiras contra as 246 mil de Portugal. A taxa de ocupação dos estabelecimentos hoteleiros em Portugal é de 39,2% e de 52,7% em Espanha. Os espanhóis são os segundos maiores fornecedores de turistas para Portugal, com 17,1% do total, enquanto que os portugueses em Espanha não representam mais de 3,6% do total de turistas.
Esta informação foi divulgada pelo "Semanário Económico", edição de 23 de Junho de 2006.
O desafio da Península Ibérica é cada vez maior, restando aos portugueses dentro da integração inevitável dos dois mercados, conseguirem ganhar uma identidade própria e conquistar cada vez mais quotas de mercado no país vizinho.
26 julho 2006
04 julho 2006
ICEP e a Marca Portugal
A imagem de Portugal faz parte integrante da imagem das marcas portuguesas.
Importa saber como é visto Portugal no estrangeiro e fazer com a imagem nacional traga valor acrescentado às marcas sectoriais e empresariais como a Children's Fashion from Portugal.
Com a presença do presidente do ICEP Marques da Cruz, a APPM Associação Portuguesa de Profissionais de Marketing discutiu o progama do ICEP para promover a Marca Portugal, em reunião 29-Junho.
Esta iniciativa é orientada para o aumento de vendas nas exportações de mercadorias e serviços e no turismo. Em 2005 houve diversas sessões de trabalho com especialistas de sectors como turismo, empresas, gastronomia, design & arquitectura, ciência, cultura, mas curiosamente, não com a consultoria.
O projecto inclui também um processo de certificação de marcas portuguesas de qualidade, ao qual podem aderir empresas e associações e aplica-se em todos os sectores incluindo informtática, turismo, moda e gastronomia, entre outras.
Sabores de Portugal criada pela ANJE
Portugal Fashion
As marcas mais valiosas portuguesas estão quase exclusivamente orientadas para o mercado doméstico português, sendo importante aumentar a sua notoriedade a nível internacional.
E como avaliar o próprio ICEP como marca portuguesa no mundo?
Oxalá que os potenciais clientes e investidores estrangeiros "lá fora" estejam menos baralhados do que nós "cá dentro".
Com as descontinuidades recentes, a integração de serviços partilhados com o IAPMEI e o Fundo de Turismo, a cisão e/ou fusão com a API, valha-nos felizmente o bom profissionalismo das delegações do ICEP em Bruxelas, Madrid, Luanda, Maputo (para mencionar as que conhecemos melhor). O ICEP é claramente uma marca com valor.
A instabilidade institucional desta importante organização comercial pode estar a criar alguma incerteza junto dos clientes, investidores e outras Partes Interessadas (stakeholders): exportadores portugueses, operadores do sector HORECA em Portugal (hoteis e restaurantes), de museus e outras atrações turisticas, e de investidores estrangeiros interessados em Portugal.
Voltando à marca Portugal, Espanha lançou uma campanha semelhante "España Marca" há quase uma década.
Contactos www.icep.pt/
e-mail ICEP
Importa saber como é visto Portugal no estrangeiro e fazer com a imagem nacional traga valor acrescentado às marcas sectoriais e empresariais como a Children's Fashion from Portugal.
Com a presença do presidente do ICEP Marques da Cruz, a APPM Associação Portuguesa de Profissionais de Marketing discutiu o progama do ICEP para promover a Marca Portugal, em reunião 29-Junho.
Esta iniciativa é orientada para o aumento de vendas nas exportações de mercadorias e serviços e no turismo. Em 2005 houve diversas sessões de trabalho com especialistas de sectors como turismo, empresas, gastronomia, design & arquitectura, ciência, cultura, mas curiosamente, não com a consultoria.
O projecto inclui também um processo de certificação de marcas portuguesas de qualidade, ao qual podem aderir empresas e associações e aplica-se em todos os sectores incluindo informtática, turismo, moda e gastronomia, entre outras.
Sabores de Portugal criada pela ANJE
Portugal Fashion
As marcas mais valiosas portuguesas estão quase exclusivamente orientadas para o mercado doméstico português, sendo importante aumentar a sua notoriedade a nível internacional.
E como avaliar o próprio ICEP como marca portuguesa no mundo?
Oxalá que os potenciais clientes e investidores estrangeiros "lá fora" estejam menos baralhados do que nós "cá dentro".
Com as descontinuidades recentes, a integração de serviços partilhados com o IAPMEI e o Fundo de Turismo, a cisão e/ou fusão com a API, valha-nos felizmente o bom profissionalismo das delegações do ICEP em Bruxelas, Madrid, Luanda, Maputo (para mencionar as que conhecemos melhor). O ICEP é claramente uma marca com valor.
A instabilidade institucional desta importante organização comercial pode estar a criar alguma incerteza junto dos clientes, investidores e outras Partes Interessadas (stakeholders): exportadores portugueses, operadores do sector HORECA em Portugal (hoteis e restaurantes), de museus e outras atrações turisticas, e de investidores estrangeiros interessados em Portugal.
Voltando à marca Portugal, Espanha lançou uma campanha semelhante "España Marca" há quase uma década.
...enquanto uns baralham, ... outros dão cartas...
Contactos www.icep.pt/
e-mail ICEP
03 julho 2006
Espanha entre 10 países com maior número de ricos
Segundo notícia divulgada pela Agência Lusa dia 20 de Junho de 2006, Espanha entrou pela primeira vez no grupo dos 10 países com maior número de ricos, contando com mais de 148 mil pessoas com activos superiores a um milhão de euros. De acordo com o Relatório sobre a Riqueza do Mundo, publicado pela Merrill Lynch e pela Capgemini, o número de espanhóis com património elevado aumentou 5,7 por cento em 2005, o segundo maior crescimento da Zona Euro depois da Áustria.
Amancio Ortega, o dono da Zara, é considerado o homem mais rico
de Espanha, segundo a revista Forbes (foto: El Mundo)
Este exclusivo grupo de "nações de ricos" é encabeçado pelos Estados Unidos, com 2,67 multimilionários, a que se segue o Japão (1,41 milhões), a Alemanha (767 mil), Reino Unido (meio milhão), França (367 mil), China (320 mil), Canadá (232 mil), Itália (198 mil), Suíça (191 mil) e Espanha (148 mil).
A alimentar a criação de riqueza estiveram, segundo o relatório, os fortes ganhos na bolsa - pelo terceiro ano consecutivo - e o crescimento da economia mundial, onde o sector imobiliário foi um dos mais dinâmicos.
África foi a região do globo onde o número de ricos mais aumentou - 11,7 por cento -, seguindo-se o Médio Oriente (9,8 por cento), América Latina (9,7 por cento) e a Ásia e Pacífico (7,3 por cento).
Na América do Norte o crescimento foi de 6,9 por cento e na Europa de 4,5 por cento.
O relatório hoje divulgado prevê que a riqueza financeira controlada pelos mais ricos do planeta possa atingir os 44,6 mil milhões de dólares em 2010, com uma taxa de crescimento anual de cerca de seis por cento. A maior parte - 14,5 mil milhões de dólares - estará nas mãos de multimilionários da América do Norte.
Analisando a boa performance da economia espanhola nos últimos anos e o aumento do pib per capita, é fácil perceber o motivo pelo qual Espanha aparece entre o grupo dos 10 países mais ricos do mundo.
http://es.news.yahoo.com/videos/espana-paises-mas-ricos.html
http://www.elmundo.es/mundodinero/2006/06/20/economia/1150813601.html
Amancio Ortega, o dono da Zara, é considerado o homem mais rico
de Espanha, segundo a revista Forbes (foto: El Mundo)
Este exclusivo grupo de "nações de ricos" é encabeçado pelos Estados Unidos, com 2,67 multimilionários, a que se segue o Japão (1,41 milhões), a Alemanha (767 mil), Reino Unido (meio milhão), França (367 mil), China (320 mil), Canadá (232 mil), Itália (198 mil), Suíça (191 mil) e Espanha (148 mil).
A alimentar a criação de riqueza estiveram, segundo o relatório, os fortes ganhos na bolsa - pelo terceiro ano consecutivo - e o crescimento da economia mundial, onde o sector imobiliário foi um dos mais dinâmicos.
África foi a região do globo onde o número de ricos mais aumentou - 11,7 por cento -, seguindo-se o Médio Oriente (9,8 por cento), América Latina (9,7 por cento) e a Ásia e Pacífico (7,3 por cento).
Na América do Norte o crescimento foi de 6,9 por cento e na Europa de 4,5 por cento.
O relatório hoje divulgado prevê que a riqueza financeira controlada pelos mais ricos do planeta possa atingir os 44,6 mil milhões de dólares em 2010, com uma taxa de crescimento anual de cerca de seis por cento. A maior parte - 14,5 mil milhões de dólares - estará nas mãos de multimilionários da América do Norte.
Analisando a boa performance da economia espanhola nos últimos anos e o aumento do pib per capita, é fácil perceber o motivo pelo qual Espanha aparece entre o grupo dos 10 países mais ricos do mundo.
http://es.news.yahoo.com/videos/espana-paises-mas-ricos.html
http://www.elmundo.es/mundodinero/2006/06/20/economia/1150813601.html
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